Um amontoado de latas e tampas… Esse foi o primeiro “instrumento musical” de Diego Jean Vicente, DJV, em Fraiburgo/SC, cidade onde passou a infância e começo da sua adolescência.
Antes mesmo de estudar bateria, já se apresentava em shows da escola e festas de amigos com suas baquetas feitas pelo pai, até fazer parte de um banda de pagode que tocava em bares e casas da região. Aquilo seria até então o seu primeiro ‘’trabalho profissional’’ no fim da década de 90.
Em 2002 voltou para Blumenau, cidade onde nasceu, e dividia seu tempo entre a escola e o trabalho como balconista em uma loja. Comprar revistas de bateria já era um ritual sagrado todo mês, mas foi a procura por um professor que o fez enxergar infinitas possibilidades.
Os primeiros contatos aconteceram ainda no trabalho, onde conheceu um cliente que o convidou para tocar em bailes de terceira idade. Dos bailes à amizade com outros músicos, indicações para outras bandas, outros gêneros musicais, as primeiras gravações em estúdio “até então um mundo ainda não explorado” e os primeiros contatos com o mundo da música pop/sertaneja – que ouviu não ser “a sua praia”.
(Gratidão ao meu grande irmão Marcio Dias).
Nessa época, na gangorra entre ser percussionista e baterista, revezava as apresentações nos bailes com as ainda recentes demandas em estúdio, quando foi convidado a integrar a banda de uma dupla catarinense.
Outras duplas, outras bandas e, em busca de mais visibilidade, mudou-se para Curitiba em 2010 onde fez parte da banda que acompanhava um artista da “Woods Bar”. Participou da gravação do DVD da casa, o que foi uma ótima oportunidade para o network com outros profissionais do ramo.
Em 2012, com a participação em seu primeiro projeto de nível nacional, era o momento de tentar alçar voos mais altos e se mudar para São Paulo. Foi um período de mudanças e de novos obstáculos na carreira, mas a determinação e o tempo foram peças fundamentais para vencer as dificuldades de estar em uma cidade nova, com poucos contatos, e sem uma grande ‘’bagagem profissional’’ ainda.